sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Exausta

Ontem, tive uma aula bastante puxada de treinamento funcional. Tudo bem ficar cansada, se não fosse a falta de respeito que tenho comigo mesma. Mas cheguei a pensar que estava doente, tamanha era a exaustão. Por isso, passei o dia deitada e não fui nem trabalhar! Momentos como estes pedem uma boa reflexão.

Nunca havia parado para pensar no quanto exijo de mim mesma, muitas vezes, ultrapassando meus próprios limites. A canseira de hoje me fez observar que estou sempre pondo meu corpo em situações extremas. Não sou atleta de alto desempenho e pratico atividade física apenas por necessidade, mas treino como se fosse competir em uma Olimpíada.

Faz tempo que não me sinto descansada, com o corpo leve. Isto significa que tenho imposto a mim mesma uma sobrecarga de responsabilidade demasiada em tudo o que faço, acarretando nesse mal-estar constante. Talvez isto explique as minhas dores na coluna e até mesmo a osteopenia, detectada no último exame que fiz.

Não me refiro ao exercício físico, mas à forma como desenvolvo qualquer atividade. Ou seja, trata-se da minha forma de ver o mundo e, como pensei nisto pela primeira vez agora, é tudo muito novo e não sei nem o que fazer para reverter um pensamento como esse. 

Talvez, relaxando mais. Não sei! Vou deixar a chuva molhar minha varanda e não vou fechar a esquadria. Ficarei só olhando... a água entrando... e eu, quem sabe, sorrindo.

Boa noite!

Imagem: Pixabay

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